22 março 2007

Perdidamente

Ser poeta é ser mais alto,é ser maior
do que os homens, morder como quem beija
É ser mendigo e dar como seja
É ser rei do reino de aquém e de além dor

É ter de mil desejos o explendor
E não saber sequer que se deseja
É ter ca dentro um astro que flameja
É ter garras e asas de condor...

É ter fome, é ter sede de infinito
Por essas manhãs d'ouro e de cetim
É condensar o mundo num só grito...

E é amar-te assim, perdidamente
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando, a toda a gente...

11 março 2007

Slava's snowshow


Um convite aos sorrisos e ás lágrimas de quem guarda a fantasia de criança...
Se aceitas, fecha os olhos, ouve, e deixa te levar..
Um mundo onde a neve é de papel, o combóio que passa para nos levar á terra do nunca é um chapéu, como de Charlie Chaplin, onde miúdos e graúdos sonham num ambiente mágico.

Sustentável leveza do ser

Ana, Agosto 2006

"... é ter mil desejos o explendor

e não saber sequer que se deseja

é ter ca dentro um astro que flameja

é ter garras e asas de condor..."

27 fevereiro 2007

Curiosidades


"Henri de Toulouse-Lautrec era um aristocrata, um boêmio alcoólatra e um grande artista.
Afligido por tristes deficiências físicas, ele descobriu um ambiente que o distraía e divertia e tornou-se o mais vívido cronista desse meio. Os prazeres e vícios da vida noturna parisiense, seus artistas célebres e as esquecidas mulheres da vida vivem para sempre na obra de Lautrec.
Além de ser pintor, ele era um grande artista popular, tendo sido um pioneiro do ousado e chamativo novo meio, o pôster.
Trabalhador prodigioso, dedicou-se simultaneamente a um estilo de vida autodestrutivo, que o matou com a idade de 36 anos."

26 fevereiro 2007

Estou além

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só

Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só

Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou

Lembrar uma voz portuguesa

A música das cores



"...niente è più musicale di un tramonto."
Debussy







24 fevereiro 2007

Uma bela melodia italiana
Una storia disonesta
Si discuteva dei problemi dello stato
si andò a finire sull'hascish legalizzato che
casa mia pareva quasi il parlamento erano in 15 ma mi parevan 100.
Io che dicevo "Beh ragazzi andiamo piano il vizio non è stato mai un partito sano".
E il più ribelle mi rispose un po' stonato e in canzonetta lui polemizzò così:
"Che bello
due amici una chitarra e lo spinello
e una ragazza giusta che ci sta
e tutto il resto che importanza ha?
che bello
se piove porteremo anche l'ombrello
in giro per le vie della città
per due boccate di felicità".
"Ma l'opinione - dissi io - non la contate?
e che reputazione, dite un pò, vi fate?
la gente giudica voi state un po' in campanama
quello invece di ascoltarmi continuò:
"Che bello
col pakistano nero e con l'ombrello
e una ragazza giusta che ci sta
e tutto il resto che importanza ha?"
Così di casa li cacciai senza ritegno
senza badare a chi mi palesava sdegno
li accompagnai per strada e chiuso ogni sportello
tornai in cucina e tra i barattoli uno che....
"Che bello
col giradischi acceso e lo spinello
non sarà stato giusto si lo soma in 15 eravamo troppi o no?".
E questa
amici miei è una storia disonesta
e puoi cambiarci i personaggi ma
quanta politica ci puoi trovar

Stefano Rosso